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domingo, 26 de janeiro de 2014
Curso
Acessibilidade digital: Tecnologias para a pessoa com deficiência
Preparando uma organização e seus meios de comunicação para receber pessoas com deficiência
Você sabe o que é acessibilidade digital?
Você sabe como as tecnologias assistivas podem ajudar na inclusão da pessoa com deficiência?
A acessibilidade e a inclusão da Pessoa com Deficiência (PcD) são temas atuais. No entanto, muitos conhecem somente a acessibilidade arquitetônica, como construções de rampas, delimitações de vagas e adaptações prediais, não reconhecendo as diversas barreiras existentes no ambiente digital.
A tecnologia é estratégia na inclusão da pessoa com deficiência.
Turmas Abertas
São Paulo
28 fev - 9h às 18h
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Reportagem Revista Super Saudável- YAKULT
Reportagem extraída do site: http://www.yakult.com.br/yakult/default.aspx?c=384&ss=true
Origami colabora com estado meditativo e auxilia na concentração
Elessandra Asevedo
Especial para Super Saudável
A arte de transformar um pedaço de papel em peças das mais variadas formas sem usar tesoura e cola, apenas com dobraduras, é milenar e admirada em todo o mundo. O origami, palavra japonesa que significa literalmente ‘dobrar papel’, é considerado um patrimônio da cultura nipônica, mas tem sido foco de estudos e trabalhos em diversos países por colaborar para a formação e a saúde dos indivíduos, ajudando-os a desenvolver competências comportamentais geradas pela concentração e sequência ordenada de cada dobra.
Com o objetivo de propor um espaço de aprendizagem e desenvolvimento para crianças com problemas neurológicos, em 2002 o professor doutor Daniel Marinho Cezar da Cruz, do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou o estudo ‘A arte do origami – proposta de estimulação psicomotora da terapia ocupacional’ com um grupo de crianças do Instituto de Organização Neurológica do Pará. Os participantes realizaram quatro tipos de origami com diferentes níveis de complexidade.
Pioneira no Brasil, a pesquisa mostrou que a dobradura ganhou outros significados à medida em que as crianças transformaram o papel em um objeto de brincadeiras e de interação social, desenvolvendo indiretamente as habilidades lógicas e matemáticas, a linguagem, a leitura e a escrita. Para o professor, o origami pode ser um recurso terapêutico quando o indivíduo, motivado pelo que faz, percebe na arte da dobradura um sentido de prazer. “A dobradura, dependendo da forma como é utilizada, pode ser um recurso terapêutico. Não existe uma receita pronta; a experiência dessa atividade é única e particular para quem a realiza. Pela característica do origami, pode-se analisá-lo como interessante para desenvolver habilidades motoras finas, tolerância e respeito às regras e noções espaciais”, explica.
Para compreender o efeito terapêutico do origami, identificando os sentimentos e as representações dos pacientes que entraram em contato com esta técnica, a psicóloga clínica Sandra Midori Kuwahara Sasaki realizou a pesquisa ‘A natureza simbólica do origami à luz da psicologia analítica de Jung: um estudo com pacientes hospitalizados’, para a tese de mestrado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Para o estudo, esse recurso lúdico foi apresentado aos pacientes adultos internados no setor de Cardiologia do Hospital São Paulo, que pertence à instituição.
Os participantes aprenderam a técnica do origami e confeccionaram o ‘tsuru’ (pássaro, em japonês), que simboliza a esperança (leia mais ao lado). Com o estudo, a psicóloga concluiu que o trabalho com dobradura propiciava um alto grau de interiorização dos pacientes que, mesmo em um ambiente repleto de estímulos externos, como televisão ligada, sirenes e colegas conversando, conseguiram manter o foco na atividade. “Eles relataram momentos de paz e felicidade durante a confecção do objeto e, em uma análise mais profunda, fiz uma associação destes relatos com os estudos sobre o estado meditativo. O origami é uma técnica que poderia ser usada nos programas de humanização da assistência, pois é simples, higiênica e não apresenta um custo financeiro alto. Utilizei em vários setores do hospital, como ambulatório, sala de espera, enfermaria e UTI. Em todos os casos o resultado foi gratificante”, enfatiza a psicóloga.
Auxiliar no ensino
Autor de mais de 10 livros sobre origami – alguns integram o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) – o origamista Carlos Gênova trabalha com dobraduras desde a década de 1980 e afirma que esta arte tem um grande papel pedagógico, pois possibilita que diversas ideias sejam trabalhadas. Ao confeccionar o origami, o indivíduo tem contato com conceitos da matemática, por meio das formas geométricas, tamanhos e ângulos, bem como o vocabulário específico da geometria, como simetria, frações, proporção e medida. Outros aspectos também podem ser inseridos, como o trabalho com formas de animais, que permite discutir sobre a conservação do meio ambiente; e a análise dos objetos em 3D, que colaboram com as relações de espaço e podem ser usados para ilustrar eventos históricos e datas comemorativas.
Em seu livro ‘Origami, Darwin e os Triângulos Mágicos’, Carlos Gênova homenageia o naturalista inglês Charles Darwin e cita trechos do livro ‘Viagem de um naturalista ao redor do mundo’, ilustrando partes do diário com triângulos, quadrados e retângulos. Por meio da oficina de triângulos, o origamista também explora alguns teoremas matemáticos. “Fazer experiências com construções geométricas por meio do manuseio de uma simples folha de papel, que traz embutidos régua e compasso próprios, ajuda na compreensão de certos conceitos matemáticos. Por um lado, o origami é a arte da economia que permite duplicar um cubo com apenas uma ou duas dobras; por outro lado, é a arte da profusão de dobras para obter peças complexas”, acredita.
Tsuru, a ave da esperança
Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil tsurus de origami terá um pedido realizado. Esta antiga crença ficou ainda mais popularizada pela história de Sadako Sasaki, vítima da bomba atômica. A menina, que nasceu em 1943, tinha dois anos quando Hiroshima foi atacada e, embora muitas pessoas próximas tenham morrido, cresceu forte e praticava atletismo. Em 1955, após participar de uma competição, se sentiu muito cansada, foi levada ao hospital e diagnosticada com leucemia, a chamada ‘doença da bomba atômica’.
No hospital, Sadako Sasaki recebeu a visita de uma amiga que levou papéis de origami e contou a lenda da ave que vive mil anos e tem o poder de conceder desejos. Sadako começou a dobrar e pedir para sarar, porém, sua enfermidade se agravava a cada dia e a menina faleceu antes de finalizar as dobraduras. No entanto, seus amigos dobraram os tsurus restantes a tempo para seu enterro. Inspirados pela garota e como alerta às crianças doentes pela bomba, os amigos formaram um clube pela paz e, com a arrecadação de doações, foi construída uma estátua da menina segurando o tsuru dourado, em 1958.
A tradição japonesa de confeccionar os pássaros chegou até o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP), em 2008, quando a psicóloga hospitalar Samantha Moreira observou uma acompanhante fazendo as dobraduras e, ao saber da lenda, percebeu que os pássaros de papel eram uma ótima oportunidade para abordar questões psicológicas e falar sobre a doença. Assim nasceu o programa ‘Tsurus e as dobraduras da vida’, que reúne toda sexta-feira, a partir das 14h, os acompanhantes de pacientes por aproximadamente uma hora em uma sala onde aprendem a fazer os pássaros. Como as sessões de quimioterapia podem durar de 1 até 11 horas, esta foi uma maneira encontrada de ocupar o tempo dos familiares de forma proveitosa. “É um momento aberto para o acompanhante falar sobre as suas dificuldades e a equipe de Psicologia aproveita para passar as orientações e mostrar apoio”, ressalta a psicóloga da Central de Quimioterapia do ICESP, Irene da Silva Peeters.
A profissional conta que, ao longo dos anos, o projeto tem mostrado um importante valor terapêutico, favorecendo a expressão e elaboração dos sentimentos dos acompanhantes, associados ao tratamento quimioterápico. Além disso, dobrar tsurus é uma prática que estimula a concentração, a atenção e a memória, além de envolver os participantes, favorecendo a socialização e a colaboração. “O origami é uma forma de arte e, com um pedaço de papel, o indivíduo se torna o instrumento da transformação. Assim como ocorre com o tratamento oncológico, que tem muitas etapas para chegar ao processo final e no qual cada passo é importante. Além disso, é um programa de baixo custo, pois o único material fornecido é o papel”, acrescenta a psicóloga da Central de Quimioterapia, Nívea Passos Maehara Matosinho.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
sábado, 18 de janeiro de 2014
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Curso
"Fundamentos Teórico-Práticos Para a Confecção de Órteses de MMSS"
Faça sua inscrição! www.capacitar.med. br
Caso não consiga visualizar a imagem do folder do curso acima, visite nossa página clicando aqui: Fundamentos Teórico-Práticos Para a Confecção de Órteses de MMSS
Solicitamos, para quem puder, divulgar para profissionais de reabilitação.
Grata,
Equipe Capacitar
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